Por: Cecília Luczynski e Amanda Ribeiro
Situado entre as cinco maiores economias mundiais, o Japão possui ciclos de afastamento e aproximação com o Brasil. Após a crise da dívida externa na América Latina no século XX, o até então segundo maior parceiro brasileiro diminuiu alarmantemente suas relações com o comércio brasileiro. Entretanto, nos últimos anos, ocorreram diversas medidas para restabelecer essa conexão.
A importância do Japão para o comércio exterior brasileiro pode ser percebida pela sua posição entre os dez principais parceiros comerciais do país e, além disso, como o sexto maior estoque de investimentos externos diretos em 2016. Nesse sentido, os principais produtos exportados para o território japonês nos últimos anos foram: ferro e seus concentrados, carne de frango congelada, milho em grãos, café, alumínio e suco de laranja congelado. Já em relação à importação, têm-se como destaque: partes e peças para veículos, automóveis e tratores, automóveis de passageiros e instrumentos e aparelhos de medida.
Além dessa ligação econômica, deve-se destacar que a relação Brasil-Japão também se estende à tecnologia, ciência e inovação, tendo como foco o desenvolvimento e o crescimento de novos setores. Nesse sentido, uma nova área que também têm se desenvolvido entre os dois países é a exportação de sucos, vinhos e espumantes, os quais somaram mais de 15 milhões de dólares apenas em 2017, com crescimento de mais de 15% em relação ao período anterior. Outrossim, ainda no mês de julho de 2018, ocorreu uma reunião do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão exatamente para intensificar a conexão entre os territórios.
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