Por: Cecília Luczynski
Atualmente o Chile se encontra como o 41° Estado destaque em exportação e importação do mundo. Com ligação comercial dinâmica com o Brasil, o país é um dos maiores destinos do produtos brasileiros, movimentando mais de 6 bilhões de reais na economia entre os dois países. Tal relação entretanto, não se restringe somente à economia, mas sim (desde o final do século XX) tem – se construído um elo de cooperação política, militar e humanitária.
Em relação à produção chilena, destaca – se o minério de cobre e o cobre refinado – os quais movimentam 40% desse mercado – como principais mercadorias exportadas. Em relação à importação, tem – se os carros e petrolíferos refinados como principais produtos nesse sentido, responsáveis por mais de 20% dos 57,5 bilhões de reais movimentados no ano de 2017 pelo país. Além destes, o país se destaca com o sulfato de celulose química, filetes de peixe e vinhos, que somados, contribuem para um trânsito econômico de mais de 5 bilhões. Com grandes fluxos de fabricação de materiais, possui relações de comércio com diversos Estados, contudo, entre estes, o Brasil se destaca por ser o quinto destino dos itens confeccionados no Chile e terceiro país de origem dos produtos comprados deste.
Em decorrência dessas relações com o Chile sob diversos aspectos além do comércio, como no auxílio humanitário, acordos de defesa e relações políticas, há um favorecimento na realização de negócios com empresas chilenas, tendo em vista a ligação acentuada entre as duas nações. Assim, é comum que, cada vez mais, sejam produzidos acordos de facilidades econômicas entre os dois países para fortalecer ainda mais o vínculo entre estes e favorecer o fluxo econômico dentro da América da Sul. Em abril do ano corrente, por exemplo, Brasil e Chile assinaram dois novos acordo entre eles, no qual empresas brasileiras e chilenas poderão participar das licitações públicas em igualdade de condições pelo acordo de compras governamentais. Além disso, já em novembro, novas assinaturas foram requeridas, dessa vez para firmar um trato sobre o livre comércio. Assim, ações como essas visam aprofundar a integração comercial bilateral entre os territórios e garantem aos empresários dos dois Estados melhores condições de investimento e novas oportunidades.
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