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Cervejas: o destaque no cenário internacional

Por: Cecília Luczynski

A cachaça foi a primeira bebida a ser consumida na época colonial. Entretanto, foi a comercialização de cervejas, instituída em 1808, que se espalhou pelo território nacional. Assim, a fabricação cervejeira teve início em meio a um mercado reduzido em que era restrita ao rei e a algumas famílias, porém, não demorou muito para que o produto se expandisse pela nação e, posteriormente, assumisse uma função de extrema relevância no cenário brasileiro.

Foi a partir de 1900 que as produções locais de cerveja começaram a se multiplicar pelo Estado brasileiro, concentrando – se sobretudo no Rio de Janeiro e na região Sul com a vinda e consolidação de imigrantes europeus em tais áreas. Nesse viés, a cachaça, a qual havia se consolidado como bebida mais consumida no país, apresentou quedas bruscas em relação à demanda no território e, dessa forma, as cervejarias iniciaram um processo de consolidação no cotidiano do brasileiro. É possível perceber a relevância de tal mercadoria ao observar o crescimento desta entre 2007 e 2017, no qual foi triplicada a procura por esse líquido.

Nesse sentido, ao passo que onze anos atrás o Brasil exportou o equivalente a 27,30 milhões em cervejas, em 2017 o número saltou para mais de 98 milhões de dólares. A atuação do setor no mercado brasileiro pode ser percebido pela participação em aproximadamente 1,5% do PIB, sendo responsável por mais de 12% na indústria de transformação nacional. Além disso, o país permanece em posição de destaque na comercialização de tais bebidas, sendo um dos Estados com maior distribuição de cervejas pelo mundo. Apesar de possuir um alcance expressivo em diversos continentes, contudo, os destinos mais frequentes desses produtos é a América do Sul, tendo como principais importadores da bebida: o Paraguai – o qual foi responsável pelo faturamento de aproximadamente 60% do ramo – , a Argentina e a Bolívia, respectivamente.

Apesar da queda sofrida por esse ramo em 2018, faz – se necessário o crescimento das cervejarias artesanais nos últimos cinco anos. Em contrapartida aos números do ano passado, esse setor continuou em um processo de desenvolvimento e avançou 130% desde 2013. Com mais de 800 negócios e quase 170 mil produtos, a previsão é de que essas pequenas empresas atinjam a marca das mil fábricas e permaneça em expansão para o mercado externo, tanto na internacionalização das organizações quanto em mostras internacionais.

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