Por: Cecília Luczynski
Utilizar a exportação e a internacionalização como estratégias de diversificação de riscos no mercado e como possível diminuição de tributos – por meio de incentivos fiscais – é uma situação mais comum nos negócios do que se imagina. Além disso, no processo oposto, importar tecnologias para aumentar a sustentabilidade de uma mercadoria é um caminho cada vez mais seguido, principalmente nos setores de plásticos e emborrachados. Contudo, tentar realizar esse processo sem verificar os fatores que o envolve pode prejudicar muito o seu negócio. Mas você conhece os principais erros cometidos nesses procedimentos?
Muito empreendedores percebem a expansão ao mercado externo como uma alternativa a crises no cenário interno, em que é necessário apenas tratar de documentações, tributos e transporte de suas mercadorias ou tecnologias. Apesar de ser um pensamento recorrente aos empresários, tal visão é simplista e errônea. Tentar substituir o local em que se fará negócios exige a análise de uma série de fatores como: possui – se condições de exportar determinado produto? Existe demanda para o que se quer exportar ou adaptabilidade no país em questão? A empresa sabe como negociar e apresentar o que quer vender para investidores ou compradores de outras culturas? As questões apresentadas são apenas algumas de muitas das que se deve ter em vista no momento em que se deseja internacionalizar um artigo ou serviço.
Além disso, tanto quando se utiliza a exportação quanto a importação, é comum observar negócios que não realizam um estudo de mercado para compreender a realidade dos lugares onde se busca atuar. Nesse sentido, ainda é frequente que as empresas que realizam essas pesquisas caiam no erro de tentar reduzir custos de qualquer maneira e aloquem qualquer funcionário para iniciar esse processo de abertura. Isso porque, quando não se conhece os aspectos e metodologias necessários para se realizar análises sobre o mercado externo, por muitas vezes o resultado é de lacunas ou vácuos em aspectos importantes que devem ser considerados nesse meio ou mesmo desconhecimento de acordos bilaterais e legislações que facilitariam o procedimento.
Dessa maneira, não considerar as diferenças culturais e de mercado consumidor em diferentes territórios, não buscar consolidar sua marca e apenas administrar pedidos e não avaliar a capacidade de internacionalização da empresa, são os erros mais frequentes cometidos pelas empresas. Outrossim, é necessário conhecer a legislação internacional, mas indo além disso, dominar os procedimentos necessários para adaptar seu produto ou serviço no país importador. Já em relação às importações, é preciso avaliar as alternativas mais viáveis e adequadas a cada negócio, considerando particularidades e a diversidade dos mercados existentes. Nesse caminho então, garantindo mais segurança e conhecimento para iniciar um procedimento de contato com o meio internacional.
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