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Exportações Brasileiras em 2017

Por: João Vaz e Rafaella Chueri

O cenário de 2017

Em 2017, o comércio mundial apresentou o maior crescimento dos últimos 6 anos. A expansão foi de 4,7 %, e em valor houve um aumento de 10,7%. O Brasil ficou acima da média mundial, com um aumento de 17,5 % no valor de suas exportações, o que nos garantiu o melhor índice de participação no comércio internacional desde 2013. Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o bom resultado foi causado pelo acréscimo da demanda de produtos que o Brasil tem força.

Os 5 produtos mais exportados:

A soja bateu o recorde das exportações de 68 milhões de toneladas, com um valor de US$ 25,7 bilhões, que representa uma variação de 33% se comparado com 2016. O preço médio da tonelada ficou em torno de US$ 377 dólares. Apesar do valor total ter aumentado, se compararmos o preço médio da tonelada com 2013, o mesmo se encontrava à aproximadamente US$ 532. A ampla oferta permitiu ao Brasil esticar as exportações para além do habitual. A China compra cerca de 80% das exportações de soja brasileira, um crescimento de 41% em relação à 2016. A segunda colocada, a Espanha, obteve apenas 2,9% das exportações. Para 2018 a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) estima exportações de 65 milhões de toneladas do produto.

Em segundo lugar, a balança comercial dos minérios de ferro e seus concentrados registrou um superávit de US$ 23,4 bilhões. As exportações somaram 46,4 bilhões no ano passado, o que totalizou 21,3% do total de embarques brasileiros em 2017. O aumento em relação a 2016 foi de 26,7%. A indústria de base é a que mais depende do minério de ferro, visto que é utilizado nas linhas de produção. A siderurgia é o principal destino, que consome 75% de todo o minério extraído das jazidas, para constituição de aço, utilizado na indústria automobilística, estruturas de construções civis e máquinas eletrodomésticas. Para 2018 a previsão é de volatilidade no preço do minério de ferro, com altas no primeiro semestre e quedas a partir do segundo, devido a crescente oferta de produtoras de baixo custo e de aço mais fraco na China

Os óleos brutos de petróleo ficaram em terceiro lugar, e tiveram uma variação positiva de 65% em relação ao ano anterior, com exportações de 16,6 bilhões de dólares contra 10 bilhões do ano anterior. A China, que recebeu cerca de 56% das exportações no primeiro trimestre de 2017, é o mercado mais importante, com grandes previsões de crescimento da demanda pela commodity. As exportações no país estão crescentes em momento que o consumo de combustíveis está fraco, enquanto o Brasil amplia a produção a partir das reserva do pré-sal.

Na quarta posição, encontra-se a cana de açúcar, em bruto, com US$ 6,6 bilhões em exportação. Levantamentos feitos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o mercado esteve bastante favorável para a produção de açúcar devido à redução da safra na Índia e a abertura de novos mercados na União Europeia. A estimativa para a safra 2017/2018 é de 647,63 milhões de toneladas, o volume total deve seguir em bons patamares devido a alta de 0,9% na produtividade. Com preços favoráveis, a tendência é de priorização da cana para o açúcar, que deve resultar em uma diminuição de 4,9% na produção de etanol.

Por fim, as exportações de automóveis de passageiros ocupam o quinto lugar no ranking de exportações brasileiras, com um crescimento de 46,5% em 2017. Esse alto volume fez a produção aumentar mais que as vendas internas no país que subiram em 9% após quatro anos seguidos de quedas. O grande contribuinte para esse cenário foram os acordos renovados pelo Brasil com a Argentina e México, tratados de livre comércio com Uruguai e Egito e instauração de acordo automotivo firmado com a Colômbia que entrou em vigor. Em 2018 os países poderão exportar 25 mil unidades sem pagar o imposto que varia de 15% a 35%.

Principais parceiros comerciais

O principal destino das exportações Brasileiras em 2017 foi a China, que, como já citado antes, comprou cerca de 80% das exportações de soja, além de outros produtos, como minérios de ferro, petróleo e celulose, a relação de exportações com a China cresceram 35,17% em comparação com 2016. Em seguida temos os Estados Unidos da América, que importou principalmente petróleo, aviões, semimanufaturas de aço ou ferro, celulose, etc… As relações de exportação Brasil – Eua cresceram cerca de 16,05% em 2017. Em terceiro lugar temos nossos vizinhos Argentinos, país com qual expandimos 31,31% nas exportações. Os veículos automotores e peças para os mesmos foram os destaques. Ademais, os países baixos (Holanda), Japão, o Chile, a Alemanha, a Índia, o México e a Espanha completam os dez maiores pontos de exportações Brasileiras.

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Fonte: MDIC

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