Por: Cecília Luczynski
Com a globalização e o intenso desenvolvimento nos meios de comunicação e transporte no século XX, foi facilitada a expansão das indústrias e das trocas comerciais em escala global. Como resultado desse cenário, a concorrência entre as empresas nacionais, transnacionais e multinacionais se acentuou e oferecer mercadorias e serviços com qualidade, eficiência e com menores custos, tornou – se, cada vez mais, necessário no comércio. Desse modo, é comum a busca por alternativas que garantam as condições necessárias para redução de gastos no processo de fabricação de produtos e, simultaneamente, assegurem a qualificação destes. Assim, uma opção às necessidades apresentadas e que atualmente é uma preferência de diversas corporações de sucesso, é utilizar da importação de recursos.
Importar é incorporar um produto, bem ou serviço de outros país no mercado interno. Mas, de que forma a importação pode contribuir nos negócios? Utilizá – la não é vantajoso somente em relação à redução de custos para as empresas, mas, além do oferecimento de mercadorias com carga tributária mais baixa em outras localidades , é possível a diversificação no mix de produtos oferecido pela sua organização. Ora, com a difusão dos meios de comunicação, o consumidor se encontra cada vez mais informado sobre as tendências e novidades atuais e, além disso, possui maior preocupação acerca do que utiliza. Dessa maneira, trabalhar junto ao mercado externo possibilita o oferecimento de mercadorias com qualidade superior àquelas encontradas no mercado nacional, garante negociações com preços mais atraentes ao cliente e, ademais, proporciona o acesso a produtos diferenciados e lançamentos de modo mais rápido que as empresas concorrentes que não fazem uso de tal estratégia.
Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, houve um aumento de cerca de 21,6% no PIB brasileiro oriundo das importações no ano de 2018, dados computados apenas até setembro e com previsões de crescimento futuro. Os maiores parceiros comerciais do país são: China, Estados Unidos, Argentina e Alemanha. Possui como principais destinos, respectivamente: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Amazonas, tendo como destaque os produtos manufaturados, medicamentos e óleos combustíveis. No entanto, as demandas por esse processo possuem grande diversificação, uma vez que esse processo não restringe vantagens a um único setor da economia e já é adotado por mais de quarenta e duas mil empresas no país, número que, segundo a previsão de especialistas, tende a crescer nos próximos anos.
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